de atitudes que tomamos.
Resultado de uma aritmética que soma
os nossos atos com o impacto que
causamos a nossa volta,
divide as responsabilidades que
assumimos e multiplica pelo bem
ou mal que fizemos,
subtraindo aquilo que deixamos de fazer.
Nada é imposto,
nada é adicionado sem a nossa permissão,
que as vezes é dada
pela omissão das nossas respostas.
Apanhamos uma vez e nos calamos,
apanhamos de novo e nos calamos,
na terceira vez já virou
hábito e o nosso silêncio ou revolta
é apenas a confirmação da nossa
tolerância com o quem nos espanca.
A vida é ainda comparável a um carro,
onde podemos assumir o volante e
dirigir ou entregar a direção na mão
de outras pessoas,
e aceitar o caminho que elas resolverem seguir,
mesmo que seja o oposto do que desejamos.
Aceitamos calados, deprimidos,
pois a nossa vontade nem
sempre é levada em conta.
É por isso que muitos reclamam demais da vida,
falta coragem para assumir a direção.
A vida pede que cada um aceite a sua
cota de responsabilidade
e mesmo sem saber dirigir muito bem,
que cada um pegue o seu
volante e vá descobrir novos caminhos,
cair em buracos,
armadilhas na estrada e acabar descobrindo
ao lado da pista de terra,
há uma linda avenida pavimentada
com capricho,
onde você pode seguir seguro,
com tranqüilidade e até muito conforto.
A vida só pede uma decisão diária:
você vai sentar e assumir o controle do
seu carro", ou vai continuar pedindo
que os outros dirijam para você?
Não tenha medo de dirigir,
ainda que você não saiba o caminho,
existe e sempre existirá um Guia seguro
que pode levar você de qualquer
lugar para o destino desejado.
No nosso caso,
a vida é o carro, o motorista é você,
o caminho é o dia, o destino a Luz,
e o guia, é claro, só pode ser Jesus.
Boa viagem!
Acredite em você!
TEXTO: Paulo Roberto Gaefke